lunes, 20 de diciembre de 2010

EL PAIS (ESPAÑA) En 2014 la clase media baja será mayoría en Brasil tras la fractura de la pirámide social


http://www.elpais.com/articulo/internacional/2014/clase/media/baja/sera/mayoria/Brasil/fractura/piramide/social/elpepuint/20101218elpepuint_2/Tes

In 2014 the lower middle class will be majority in Brazil after the fracture of the social pyramid


READ IT IN ENGLISH BELLOW

LEIA VERSÃO EM PORTUGUÊS ABAIXO

Las empresas empiezan a interesarse por ese grupo de consumidores


Hasta hace 20 años la pirámide social en Brasil era inmutable e injusta. La base estaba constituida por la mayoría absoluta de ciudadanos pobres y la cima por una minoría de clase media alta que disfrutaba de más del 80% de la riqueza y era la gran consumidora de bienes. El resto era una simple clase media.

Hoy, esa pirámide se ha resquebrajado definitivamente. En 2014, la clase C, es decir, la clase media baja, que ha dejado de militar en el gran ejército de los pobres conformará ampliamente la mayoría de los ciudadanos, con 130 de los 195 millones de habitantes del país, según un estudio de la Fundación Getulio Vargas.
Actualmente, el consumo de electrodomésticos, comenzando por el ordenador, de esta porción de la población representa casi el 50% del mercado, mientras que las clases más ricas representan solo el 37% del mismo, según un estudio realizado por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) publicado ayer por el diario Folha de São Paulo.

Esta tendencia está llevando a las empresas a interesarse en esta clase C, la "nueva clase media", que gana mensualmente entre 1.115 y 4.000 reales (495 y 1.775 euros). Cuando el presidente Luiz Inácio Lula da Silva comenzó a gobernar Brasil en 2003, la pirámide era bien distinta: esta clase C suponía solo el 27% de la población. Hoy, con 95 millones de personas, la clase media representa ya el 50,5% de la población, mientras que las clases ricas son el 10,5%. El gasto per cápita de la clase C es aún menor que el de las clases superiores, pero su peso es mayor dado el volumen de habitantes.

Este año, las familias brasileñas, por ejemplo, han gastado 45.000 millones de reales (19.950 millones de euros) en electrodomésticos y electrónica. De ese total, 20.000 millones de reales proceden de esta clase C.

En total, 37 millones de personas dejaron la base pobre de la pirámide para colocarse en el centro de la misma. A pesar de ello, la paradoja es que las clases más ricas (llamadas A y B) también han crecido. En 2003 suponían el 8% de la población, unos 13 millones, aunque dominaban la riqueza del país. Se calcula que en 2014 serán un 16% (31 millones de personas). Lula, que ha hecho el milagro de equilibrar la pirámide social a favor de los más pobres, suele decir que los ricos no se pueden quejar, ya que han seguido enriqueciéndose. Todo ello gracias a las ganancias de la Bolsa brasileña, que ofrece los mayores dividendos del mundo, y los altos intereses (hasta un 14%) que los bancos proporcionan a los depósitos en metálico.

La ascensión de los pobres se ha debido al aumento del salario base, que ha crecido un 200% en los últimos 16 años; a la apertura del crédito popular, y al crecimiento del empleo (14 millones de trabajos fijos en los dos gobiernos de Lula).



English translation: 

In 2014 the lower middle class will be majority in Brazil after the fracture of the social pyramid



Companies becoming interested in this group of consumers

Until 20 years ago in Brazil the social pyramid was fixed and unfair. The base consisted of an absolute majority of urban poor and the top by a minority of upper middle class enjoyed more than 80% of the wealth and was the major consumer of goods. The rest was a simple middle class. 





Today, this pyramid has been shattered forever. In 2014, the class C, ie the lower middle class, which has stoped being a simple  soldier in the great army of poverty to start being the majority of citizens, with 130 of the 195 million people in the country, according to a study of  Getulio Vargas Foundation.
Currently, consumption of household appliances(i.e.the computer) from this portion of the population accounts for nearly 50% of the market, while the wealthier classes represent only 37% of it, according to a study by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) released yesterday by the newspaper Folha de São Paulo. 


This trend is leading to companies interested in this class C, the "new middle class, earning between 1,115 and 4,000 monthly real (495 and 1,775 euros).  

When President Luiz Inacio Lula da Silva began to govern Brazil in 2003, the pyramid was very different: This class C meant only 27% of the population. Today, with 95 million people, the middle class now accounts for 50.5% of the population, while the wealthy classes are 10.5%. Per capita expenditure class C is even lower than that of the upper classes, but they weigh more because of the volume of people.
This year, the Brazilian families, for example, have spent 45,000 million reais (19,950 million euros) in appliances and electronics. Of that total, 20,000 million real come from this class C.
In total, 37 million poor people left the base of the pyramid to stand in the middle of it. However, the paradox is that the richer classes (called A and B) have also grown. In 2003 they accounted for 8% of the population, some 13 million, but dominated the country's wealth. It is estimated that by 2014 will be 16% (31 million). Lula, who has made the miracle of balancing the social pyramid in favor of the poor, they say that the rich can not complain, as they have continued to enrich themselves. All thanks to the proceeds of the Brazilian stock market, which offers the highest dividend in the world, and the high interest rates (up to 14%) that banks provide cash deposits.
 
The rise of the poor is due to increased base salary, which increased about 200% in the last 16 years with the opening of  popular credit, and employment growth (14 million jobs in the two lula da Silvas governments.) 


TRADUÇÃO AO PORTUGUÊS 


Empresas começam a interessar-se por este grupo de consumidores

Até 20 anos atrás no Brasil, a pirâmide social era imutável  e injusta. A base era constituída por uma maioria absoluta dos pobres urbanos e no topo por uma minoria de classe média alta que disfrutava de mais de 80% da riqueza e foi o grande consumidor de mercadorias. O resto era uma simples classe média

Hoje, esta pirâmide foi destruída para sempre. Em 2014, a classe C, ou seja, a classe média baixa, que deixou de ser um soldado do grande exército de pobres para tornar-se  a maioria dos cidadãos, com 130 dos 195 milhões de pessoas no país, de acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas.
Atualmente, o consumo de eletrodomésticos, começando com o computador, esta parcela da população responde por quase 50% do mercado, enquanto as classes mais ricas representam apenas 37% dela, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE) divulgados ontem pelo jornal Folha de São Paulo.

Esta tendência está levando as empresas a  interessarem-se nesta classe C, a "nova classe média, que ganham entre 1.115 e 4.000 reais mensais (495 e € 1.775). 

Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a governar o Brasil em 2003, a pirâmide era muito diferente:. Essa classe C significava apenas 27% da população hoje, com 95 milhões de pessoas, a classe média já responde por 50,5% da população, enquanto que as classes ricas são 10,5% da classe C despesa per capita é ainda menor do que isso. das classes superiores, mas eles pesam mais, devido ao volume de pessoas.
Este ano, as famílias brasileiras, por exemplo, gastaram 45 mil milhões de reais (19,95 mil milhões de euros) em eletrodomésticos e eletrônicos. Desse total, 20.000 milhões de reais vêm dessa classe C.
No total, 37 milhões de pessoas pobres saiu da base da pirâmide para ficar no meio dela. No entanto, o paradoxo é que as classes mais ricas (denominados A e B) também têm crescido. Em 2003, elas representavam 8% da população, cerca de 13 milhões, mas dominou a riqueza do país.Estima-se que até 2014 será de 16% (31 milhões). Lula, que fez o milagre de equilibrar a pirâmide social em favor dos pobres, diz que os ricos não se podem queixar, pois eles têm continuado a enriquecer-se. Tudo graças às receitas do mercado de ações brasileiro, que oferece o maior dividendo do mundo, e as taxas de juros elevadas (até 14%) que os bancos oferecem os depósitos em numerário.
A ascensão dos pobres se deve ao maior salário-base, que aumentou 200% nos últimos 16 anos, a abertura do crédito popular, e o crescimento do emprego (14 milhões de empregos durante os dois governos Lula ).







Em 2014 a classe média baixa vai ser a maioria no Brasil após a fratura da pirâmide social




No hay comentarios:

Publicar un comentario